(...)
Faltava pouco para a sessão começar. Entrou na sala, já lotada, e desceu as escadas à procura de uma poltrona livre. Conseguiu um lugar lá na frente, quase na 'fila do gargarejo', como disse um senhor à sua esposa, sentado na fileira ao lado.
- Você tá guardando esse lugar pra alguém?
- Não... Fica à vontade!
Ele tinha um sorriso maroto, cabelo desgrenhado e barba por fazer.
Ela sentou-se, desligou o celular, sacou sua garrafa de água de dentro da bolsa (artifício para amenizar sua tosse)e se ajeitou confortavelmente.
O perfume dele era bom, a risada era gostosa. E os cotovelos ali, roçando.
(...)
(DE CONTA, Faz. "Aumenta mas não inventa!". São Paulo: Editora Nonsense, 2010. pág.930)
2 comentários:
Ah que foi uma delícia chegar aqui e ler um post! Teve uma conversa sobre manter ou não manter o blog não teve? Ou já estou ficando louca?
Bem, de qq forma, estou feliz! :)
Bjos,
Ly
Hahahaha, eu sempre tenho essas conversas! Mas enfim, aos poucos eu vou voltando: uma mexidinha aqui, outra ali, um post mais adiante, e o blog vai sobrevivendo. Que bom que ainda me lê! :)
Beijão
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