Meu pai sempre foi muito fofo. E muito antes dessa palavra ter o significado que tem hoje.
Eu o achava fofo porque, ao invés de me dar colo, ele me dava um barrigão inteiro pra eu me ajeitar confortavelmente nas longas viagens de ônibus que fizemos durante a minha infância. Ele era fofo porque falava que eu não deveria ficar acordada até tarde, mas ao sair de casa, rumo ao trabalho, me prometia um chocolate na volta, me "obrigando" a desobedecê-lo. E com gosto!
Ele era fofo porque me levava ao centro da cidade (shopping? existia isso?) para olhar a fonte, correr atrás de pombos, comer 'coxinhas do mal' em botecos 'duvidosos', sempre sob um alerta bem importante: "Não conta pra sua mãe!". A gente ria junto e eu ficava achando que tínhamos um segredo. Sequer imaginava que ele era cúmplice dela, a minha mãe, e não meu!
E eu só não o achava tão fofo quando ele dava carta branca pros meninos 'chegarem' em mim, nas festinhas de primos e vizinhos. Os garotos já vinham dizendo "Oi, dança comigo? Seu pai deixou!". Oi?!? Ou então quando, em certo Dia dos Namorados, sondou minha mãe sobre um possível 'bônus' na minha mesada: "Vai saber se ela não quer comprar um presente pro namoradinho...". Oi?!? Meu pai era um fofo, mas não entendia nada de meninas de 11 anos...rs.
(...)
O tempo passou e ele ainda tem a mesma barriga, mas agora sou eu quem chega tarde em casa. As guloseimas fora de hora ainda são uma marca dele, mas eu vou sozinha ao centro da cidade (shopping? o que é isso mesmo?). Foi-se o tempo dos bailinhos, da mesada e da cumplicidade entre ele e minha mãe (...).
Mas só um pai TÃO FOFO! pra guardar por mais de 20 anos minhas melhores declarações de amor no Dia dos Pais!
Eu o achava fofo porque, ao invés de me dar colo, ele me dava um barrigão inteiro pra eu me ajeitar confortavelmente nas longas viagens de ônibus que fizemos durante a minha infância. Ele era fofo porque falava que eu não deveria ficar acordada até tarde, mas ao sair de casa, rumo ao trabalho, me prometia um chocolate na volta, me "obrigando" a desobedecê-lo. E com gosto!
Ele era fofo porque me levava ao centro da cidade (shopping? existia isso?) para olhar a fonte, correr atrás de pombos, comer 'coxinhas do mal' em botecos 'duvidosos', sempre sob um alerta bem importante: "Não conta pra sua mãe!". A gente ria junto e eu ficava achando que tínhamos um segredo. Sequer imaginava que ele era cúmplice dela, a minha mãe, e não meu!
E eu só não o achava tão fofo quando ele dava carta branca pros meninos 'chegarem' em mim, nas festinhas de primos e vizinhos. Os garotos já vinham dizendo "Oi, dança comigo? Seu pai deixou!". Oi?!? Ou então quando, em certo Dia dos Namorados, sondou minha mãe sobre um possível 'bônus' na minha mesada: "Vai saber se ela não quer comprar um presente pro namoradinho...". Oi?!? Meu pai era um fofo, mas não entendia nada de meninas de 11 anos...rs.
(...)
O tempo passou e ele ainda tem a mesma barriga, mas agora sou eu quem chega tarde em casa. As guloseimas fora de hora ainda são uma marca dele, mas eu vou sozinha ao centro da cidade (shopping? o que é isso mesmo?). Foi-se o tempo dos bailinhos, da mesada e da cumplicidade entre ele e minha mãe (...).
Mas só um pai TÃO FOFO! pra guardar por mais de 20 anos minhas melhores declarações de amor no Dia dos Pais!
Te amo, Juquinha!
8 comentários:
Você é uma fofa!!!
Ah, emocionei...
Você é uma fofa.
Vocês é que são fofos de me visitar e ainda deixar comentário, rs.
Beijos!
ah que bonitinho!!!!!!!!
Cheguei a Chorar emocionada!!!
Fomos abençoadas por Deus por ter os pais que temos!
E a nossa cumplicidade das 3 irmãs...É raro...mas existe!!!!!
Agradeço todos os dias!!!
Te amo irmã!!!!
Lú
Ô, irmã! Também te amo! ;)
Que tudo!
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