Ao sair do trabalho, passavam das 18h30. O sol parecia não querer se pôr. O céu estava limpo e o vento vinha na minha direção, batendo em meu rosto e fazendo esvoaçar meus cabelos. Tudo lindo e perfeito para uma quase-tarde-quase-noite de primavera. Tudo lindo! O que não estava perfeito era o meu estado de espírito e a idéia fixa na cabeça. Aquele tal de Sr. Mau-Humor poderia sentir-se ofendido se, por um único instante, alguém fizesse menção de me comparar a ele.
Na dúvida sobre descer na Paulista e pegar o metrô, ou descer no Anhangabaú para fazer o mesmo, desci neste último e fui caminhando até o Terminal Pq. Dom Pedro. Mãos nos bolsos, cabeça baixa, eu pensava no que eu estava pensando e, logo, no que cada uma daquelas pessoas que cruzavam meu caminho deveriam ter em mente. Obviamente que os mais absurdos pensamentos deveriam rondar aquelas mentes! Ou não.
Talvez a senhorinha estivesse apenas pensando no que fazer para o jantar... e aquele rapaz com mochila nas costas e andar de malandro não conseguisse conectar o ato de pensar com o de ouvir sua música predileta em seu walkman (ou diskman, como preferir). Os que vinham de frente pra mim, talvez questionassem sobre o ser com cara de poucos amigos, caminhando em linha reta por todo o Viaduto do Chá, sem fazer questão de desviar do que quer que fosse (alguém se lembra de "Carrie - A Estranha"?).
Ao atravessar a Líbero Badaró (sem esperar o bonequinho verde!), uma garota passou por mim com um cachecol de 7 cores! Mas ainda assim o vi em preto e branco. Na Praça do Patriarca eram poucos os camelôs. Senti falta dos que trabalham no ramo da "pirataria audio-visual", com seus hits que sempre me remetem à infância de inocência e tempos felizes...
Pausa para comprar uma barra de chocolate. Primeira mordida. Ainda quero que o mundo se exploda! Segunda mordida e... "I wanna know / have you ever seen the rain...". Sim! Meus ouvidos captavam algo! Algumas mordidas e mais alguns passos... "Eu sinto uma saudade muito grande, quando lembro dos momentos em que ouvíamos a música...". Diana! Ícone da minha infância! Então, na General Carneiro, uma barraquinha com chaveiros psicodélicos: e eu vi todas as cores!!!!!
Na dúvida sobre descer na Paulista e pegar o metrô, ou descer no Anhangabaú para fazer o mesmo, desci neste último e fui caminhando até o Terminal Pq. Dom Pedro. Mãos nos bolsos, cabeça baixa, eu pensava no que eu estava pensando e, logo, no que cada uma daquelas pessoas que cruzavam meu caminho deveriam ter em mente. Obviamente que os mais absurdos pensamentos deveriam rondar aquelas mentes! Ou não.
Talvez a senhorinha estivesse apenas pensando no que fazer para o jantar... e aquele rapaz com mochila nas costas e andar de malandro não conseguisse conectar o ato de pensar com o de ouvir sua música predileta em seu walkman (ou diskman, como preferir). Os que vinham de frente pra mim, talvez questionassem sobre o ser com cara de poucos amigos, caminhando em linha reta por todo o Viaduto do Chá, sem fazer questão de desviar do que quer que fosse (alguém se lembra de "Carrie - A Estranha"?).
Ao atravessar a Líbero Badaró (sem esperar o bonequinho verde!), uma garota passou por mim com um cachecol de 7 cores! Mas ainda assim o vi em preto e branco. Na Praça do Patriarca eram poucos os camelôs. Senti falta dos que trabalham no ramo da "pirataria audio-visual", com seus hits que sempre me remetem à infância de inocência e tempos felizes...
Pausa para comprar uma barra de chocolate. Primeira mordida. Ainda quero que o mundo se exploda! Segunda mordida e... "I wanna know / have you ever seen the rain...". Sim! Meus ouvidos captavam algo! Algumas mordidas e mais alguns passos... "Eu sinto uma saudade muito grande, quando lembro dos momentos em que ouvíamos a música...". Diana! Ícone da minha infância! Então, na General Carneiro, uma barraquinha com chaveiros psicodélicos: e eu vi todas as cores!!!!!
Glicose é tudo de bom! Ou melhor, de bombom.
(obs: a quem interessar possa, informamos que bastou chegar até o final da Ladeira para que Espiral começasse a ouvir forró, funk, black music... e ainda levar fumaça do “churrasquinho de gato” na cara! Ela voltou a virar bicho e, neste caso, nem que fosse Páscoa!)
(obs: a quem interessar possa, informamos que bastou chegar até o final da Ladeira para que Espiral começasse a ouvir forró, funk, black music... e ainda levar fumaça do “churrasquinho de gato” na cara! Ela voltou a virar bicho e, neste caso, nem que fosse Páscoa!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário