As lições que mamãe me ensinou e eu sigo até hoje.
(texto de "sucesso" que copiei-colei-e-mal-revisei do blog anterior da Baladeira)
LIÇÃO 1- Aprendendo a mentir.
Era meu aniversário de 5 anos (junto com minha irmã, que fazia 2 aninhos). Um dos primeiros convidados a chegar em nossa festa foi um amigo do meu pai, que me presenteou com um joguinho de quatro xícaras vermelhas, com uma linda bandeja transparente na cor fumê, um bule enorme e um açucareiro cuja tampa tinha um buraquinho que lhe permitia ficar tampado com a colher lá dentro! Chiquérrimo! Algumas horas (e convidados e presentes) depois, chega a tia da minha mãe, com um joguinho de três xícaras, bule e açucareiro azul-marinho, com pires e tampas (sem buraquinho) na cor laranja, que vinham devidamente encaixados numa caixinha de papelão (geralmente quebrávamos as colheres no momento do "desencaixe"). A bandeja era nada mais do que o verso da caixa, que tinha o desenho de uma garotinha com cara de boba-alegre (esse conjunto era tão comum que minha mãe devia comprar um por semana, pois quebrava muito fácil!).
ESPIRALZINHO: Não tia, eu não quero, eu já tenho um!
LIÇÃO 1- Aprendendo a mentir.
Era meu aniversário de 5 anos (junto com minha irmã, que fazia 2 aninhos). Um dos primeiros convidados a chegar em nossa festa foi um amigo do meu pai, que me presenteou com um joguinho de quatro xícaras vermelhas, com uma linda bandeja transparente na cor fumê, um bule enorme e um açucareiro cuja tampa tinha um buraquinho que lhe permitia ficar tampado com a colher lá dentro! Chiquérrimo! Algumas horas (e convidados e presentes) depois, chega a tia da minha mãe, com um joguinho de três xícaras, bule e açucareiro azul-marinho, com pires e tampas (sem buraquinho) na cor laranja, que vinham devidamente encaixados numa caixinha de papelão (geralmente quebrávamos as colheres no momento do "desencaixe"). A bandeja era nada mais do que o verso da caixa, que tinha o desenho de uma garotinha com cara de boba-alegre (esse conjunto era tão comum que minha mãe devia comprar um por semana, pois quebrava muito fácil!).
ESPIRALZINHO: Não tia, eu não quero, eu já tenho um!
TIA: Mas...
MÃE (interrompendo a tia): Você fica com os dois!! (com aquele riso nervoso de mãe, sabem?)
ESPIRALZINHO: Mas eu não quero, eu quero só um, aquele que eu já ganhei!
TIA (super-hiper-maxi-sem-graça): Então este fica pra sua irmanzinha...
(E esta história rendeeeeeu... vocês não fazem idéia!)
Mais tarde mamãe me chama de canto e diz: "Quando você não gostar de um presente, não precisa dizer que não gostou! Agradeça, guarde, e deixe pra comentar só depois que acabar a festa, tá bom?"
LIÇÃO 2- Aprendendo que mentir é feio!
Foi na mesma época, mas acho que eu já tinha uns 6 anos. Estávamos eu e minha vizinha (que deveria ter uns 10 anos) brincando de desenhar. Nossa! Ela tinha um estojão de canetinhas e canetões, mais uma porção de papéis "lisos e brilhantes" (hoje sei que trata-se do papel couchet, aliás, é assim mesmo que se escreve?!?) e no meio da diversão, ela resolveu me ensinar a desenhar coelhos (diga-se de passagem, coelhos com "corpo humano e cabeça de coelho", vejam só...). Ela fez uns dois "maravilhosos" e eu fui tentando copiá-los. Pra minha idade, claro, estavam ótimos! Mas me senti frustrada! Então ela me "presenteou" com os seus desenhos. Passados alguns dias, estou eu desenhando novamente, com minha mãe e minha pastinha de desenhos do lado, quando chega minha vizinha.
MÃE: Você viu, vizinha, os desenhos que a Espiralzinho fez, que lindos?
(E esta história rendeeeeeu... vocês não fazem idéia!)
Mais tarde mamãe me chama de canto e diz: "Quando você não gostar de um presente, não precisa dizer que não gostou! Agradeça, guarde, e deixe pra comentar só depois que acabar a festa, tá bom?"
LIÇÃO 2- Aprendendo que mentir é feio!
Foi na mesma época, mas acho que eu já tinha uns 6 anos. Estávamos eu e minha vizinha (que deveria ter uns 10 anos) brincando de desenhar. Nossa! Ela tinha um estojão de canetinhas e canetões, mais uma porção de papéis "lisos e brilhantes" (hoje sei que trata-se do papel couchet, aliás, é assim mesmo que se escreve?!?) e no meio da diversão, ela resolveu me ensinar a desenhar coelhos (diga-se de passagem, coelhos com "corpo humano e cabeça de coelho", vejam só...). Ela fez uns dois "maravilhosos" e eu fui tentando copiá-los. Pra minha idade, claro, estavam ótimos! Mas me senti frustrada! Então ela me "presenteou" com os seus desenhos. Passados alguns dias, estou eu desenhando novamente, com minha mãe e minha pastinha de desenhos do lado, quando chega minha vizinha.
MÃE: Você viu, vizinha, os desenhos que a Espiralzinho fez, que lindos?
VIZINHA: Não... deixa eu ver!
ESPIRALZINHO: (não diz nada ainda, porque está "paralisada")
VIZINHA: Espere aí, é mentira dessa cachorra!(embora rindo muito, foi esse o termo que ela usou). Esses desenhos são meus, fui eu que fiz!
MÃE (que até então "botava a mão no fogo" pela filha): Não, vizinha, foi ela quem fez!
VIZINHA: Não foi não, eu desenhei e dei pra ela, não foi, Espiral?
ESPIRALZINHO: (ainda muda, mas começando a chorar...)
MÃE (nervosa, quase explodindo, mas falando "calmamente"...): É verdade o que ela está falando? Não foi você quem fez os desenhos?
ESPIRALZINHO: Buááááááááááááá!!!!!
VIZINHA: uahuahuahauha...
Eu disse que só não tinha feito aqueles dois, mas que os outros eram meus, e blá, blá, blá... Daí mamãe disse que não acreditava em mim porque eu havia mentido! Então propôs que eu desenhasse outros coelhos (Fala séééééério!!!!), pra provar que os outros desenhos eram realmente meus!
No mesmo momento, mamãe diz: "Não se deve mentir ou tentar parecer ser o que não é! Se fizer isso uma vez, na próxima, mesmo que tiver falando a verdade, ninguém vai acreditar em você!"
Vale dizer que essa pessoinha responsável pelas pequenas-grandes lições na minha vida é uma grande mulher; uma heroína que abdicou dos próprios sonhos para que as filhas pudessem crescer acreditando na vida, no amor e na conjugação do tal verbo sonhar.
Eu disse que só não tinha feito aqueles dois, mas que os outros eram meus, e blá, blá, blá... Daí mamãe disse que não acreditava em mim porque eu havia mentido! Então propôs que eu desenhasse outros coelhos (Fala séééééério!!!!), pra provar que os outros desenhos eram realmente meus!
No mesmo momento, mamãe diz: "Não se deve mentir ou tentar parecer ser o que não é! Se fizer isso uma vez, na próxima, mesmo que tiver falando a verdade, ninguém vai acreditar em você!"
Vale dizer que essa pessoinha responsável pelas pequenas-grandes lições na minha vida é uma grande mulher; uma heroína que abdicou dos próprios sonhos para que as filhas pudessem crescer acreditando na vida, no amor e na conjugação do tal verbo sonhar.
MÃE,
dia 22 de outubro ficou loooonge,
mas fica aqui minha homenagem:
TE AMO DEMAIS!
Um comentário:
CARACAS...(comentário inicial)...
O que eu acho engraçado em tudo isso são os detalhes... lendo, em primeiro lugar, eu vejo vc falando, contando pessoalmente.... mas esquecendo que te conheço pessoalmente e simplismente lendo, consigo ver, imaginar, sentir e entrar na história...
demais!!!
beijos
nadademais
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