"Ligeiramente puto!"
"Cheiro de galinha no metrô: só comigo acontecem essas coisas..."
"Dri-Linda"
"Anotem meu novo fotolog e celular: www.fotolog..."
"I want to be a milionaire!"
"2º dia de academia: sangue de Jesus tem poder!"
"Liliane"
"Dani"
"Espinha no nariz: ninguém merece!"
Estes foram alguns dos nicks que surgiram na minha lista do messenger hoje. Geralmente não posso me dar ao luxo de conversar por intermédio deste programinha viciante, em horário que não seja o do meu almoço. Então, entro off line e fico "voyerizando" os pop-ups que surgem a todo instante.
Chega a ser divertido ficar observando esta explosão de criatividade.
Alguns gastam minutos pensando no nick que apresentarão, enquanto outros digitam o nome da música que estão ouvindo ou o verso daquela outra que não lhes sai da cabeça. Há ainda os que colocam seu nome (ou apelido), simplesmente.
Ah, mas os piores, para nós, "voyers MSNicos", são os que mudam o nick de acordo com a conversa que estão desenvolvendo. Neste caso, fica um misto de piada interna com frases no sense, que a gente acaba não vendo muita graça mesmo.
De qualquer forma eu diria que estes pseudo-nomes nada mais são do que pedacinhos de alma virtuais, fotografias de eus que nos são enviadas em tempo real.
Hoje, por exemplo, deu pra perceber que o Frajola estava encrencado com algo no serviço, a Fê tava de bom humor (e deveria ter tido uma manhã "daquelas" a caminho do serviço) e a Dri estava com a auto-estima lá em cima! O Fred estava com necessidade de estabelecer (ou reatar) contatos e o Rafa estava precisando de dinheiro pra fazer muitas coisas (cinema, balada, cursos talvez). O Neco devia estar todo quebrado, mas não vai desistir de ficar "sarado". A Li e a Dani deveriam estar usando o tal programa profissionalmente. E a Lu... Ah, já comecei a rir imaginando-a com um nariz de rena.
Eu é que permanecia lá, com meu asterisco, "voyerizando MSNicamente". Coloquei-o porque foi o primeiro sinal que meus dedos alcançaram. Agora percebo que tinha uma simbologia: era o meu buraco na fechadura.
(OBS: Texto escrito em aula de redação do REDIGIR -> Tema: Crônica)
"Cheiro de galinha no metrô: só comigo acontecem essas coisas..."
"Dri-Linda"
"Anotem meu novo fotolog e celular: www.fotolog..."
"I want to be a milionaire!"
"2º dia de academia: sangue de Jesus tem poder!"
"Liliane"
"Dani"
"Espinha no nariz: ninguém merece!"
Estes foram alguns dos nicks que surgiram na minha lista do messenger hoje. Geralmente não posso me dar ao luxo de conversar por intermédio deste programinha viciante, em horário que não seja o do meu almoço. Então, entro off line e fico "voyerizando" os pop-ups que surgem a todo instante.
Chega a ser divertido ficar observando esta explosão de criatividade.
Alguns gastam minutos pensando no nick que apresentarão, enquanto outros digitam o nome da música que estão ouvindo ou o verso daquela outra que não lhes sai da cabeça. Há ainda os que colocam seu nome (ou apelido), simplesmente.
Ah, mas os piores, para nós, "voyers MSNicos", são os que mudam o nick de acordo com a conversa que estão desenvolvendo. Neste caso, fica um misto de piada interna com frases no sense, que a gente acaba não vendo muita graça mesmo.
De qualquer forma eu diria que estes pseudo-nomes nada mais são do que pedacinhos de alma virtuais, fotografias de eus que nos são enviadas em tempo real.
Hoje, por exemplo, deu pra perceber que o Frajola estava encrencado com algo no serviço, a Fê tava de bom humor (e deveria ter tido uma manhã "daquelas" a caminho do serviço) e a Dri estava com a auto-estima lá em cima! O Fred estava com necessidade de estabelecer (ou reatar) contatos e o Rafa estava precisando de dinheiro pra fazer muitas coisas (cinema, balada, cursos talvez). O Neco devia estar todo quebrado, mas não vai desistir de ficar "sarado". A Li e a Dani deveriam estar usando o tal programa profissionalmente. E a Lu... Ah, já comecei a rir imaginando-a com um nariz de rena.
Eu é que permanecia lá, com meu asterisco, "voyerizando MSNicamente". Coloquei-o porque foi o primeiro sinal que meus dedos alcançaram. Agora percebo que tinha uma simbologia: era o meu buraco na fechadura.
(OBS: Texto escrito em aula de redação do REDIGIR -> Tema: Crônica)
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