14.9.08

Se 'ENGOV' resolvesse...

Daí que é sempre assim:
eu te vejo por alguns minutos
ou por tantas horas
e engulo as palavras que não podem ser ditas
sufoco os sorrisos que seriam só teus
retenho o olhar cheio de vontade própria
- a de te observar ininterruptamente.

E como se eu bebesse muito

e precisasse vomitar,
eu encho a cara de você e no outro dia deságuo.
No travesseiro ou no chuveiro.
- É o meu amor que vai, devagarinho, escorrendo pelo ralo.


3 comentários:

Anônimo disse...

Seja qual for o sentimento que leva você a escrever, gosto dele. Não pq vc sofre, pq isso também me faz sofrer, mas porquê vc escreve tão lindo e cheio de sentimentos... como não tinha visto antes!
Lindo poema... mesmo!

Ah, tem presente pra vc no meu blog =D
bjos

Anônimo disse...

pena que nem a leveza do consolo amigo, nem o peso da verdade dita nua e crua possam de resgatar desse amartírio...

mas vc sabe, continuo aqui... acorda pra vida fia!!! rsrsrs

Scarlat disse...

Tem que falar Lu. Guardar nunca leva a lugar algum e depois, por mais que doa, é mais fácil de seguir do que ficar com tudo guardadinho. Tem palavras que parecem doer mais guardadas do que depois de ditas...;)