Daí que é sempre assim:
eu te vejo por alguns minutos
ou por tantas horas
e engulo as palavras que não podem ser ditas
sufoco os sorrisos que seriam só teus
retenho o olhar cheio de vontade própria
- a de te observar ininterruptamente.
E como se eu bebesse muito
e precisasse vomitar,
eu encho a cara de você e no outro dia deságuo.
No travesseiro ou no chuveiro.
- É o meu amor que vai, devagarinho, escorrendo pelo ralo.
3 comentários:
Seja qual for o sentimento que leva você a escrever, gosto dele. Não pq vc sofre, pq isso também me faz sofrer, mas porquê vc escreve tão lindo e cheio de sentimentos... como não tinha visto antes!
Lindo poema... mesmo!
Ah, tem presente pra vc no meu blog =D
bjos
pena que nem a leveza do consolo amigo, nem o peso da verdade dita nua e crua possam de resgatar desse amartírio...
mas vc sabe, continuo aqui... acorda pra vida fia!!! rsrsrs
Tem que falar Lu. Guardar nunca leva a lugar algum e depois, por mais que doa, é mais fácil de seguir do que ficar com tudo guardadinho. Tem palavras que parecem doer mais guardadas do que depois de ditas...;)
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