9.2.08

Paranoid Park - o filme "portfólio" de Gus Van Sant


(Fui comentar no blog do Rafa e daí já viu, né? Acabei postando...rs. Segue a adaptação do comment-post!)




Eu fui sem expectativas também, afinal, não assisti “Gênio Indomável” e, “Elefante”, embora tenha seus méritos, não é o que se pode chamar de obra-prima. Mas no caso de Paranoid Park, se eu fosse traduzí-lo em uma palavra esta seria sensibilidade.

Acho que o filme nos transporta, sim, para o roteiro. A aparente confusão se dá porque a história nos vai sendo apresentada da mesma forma e ao mesmo tempo em que Alex escreve suas memórias: aleatoriamente, fora de ordem, com detalhes que vêem aos poucos até que tudo faça sentido (para ele ou para nós).

Os inúmeros e lentos “fade ins e fade outs”, além de completarem essa idéia de lembrança e recuperação de detalhes perdidos na memória (ou o desejo de esquecê-los), casam-se perfeitamente com as cenas nas pistas de skate, sempre envolvidas numa trilha deliciosa que transforma o clichê (por isso eu tinha receio de ver um filme sobre skatistas) em uma quase poesia.

Se a história, por si só, não convence, o acabamento que Gus Van Sant deu a ela chega bem próximo disso.

9 comentários:

John Doe disse...

Nossa como to feliz de recuperar esse espaço, fazia um tempo que não achava o link do seu blog menina, mas vc sabe que é dos meus preferidos, acho que vou ter bastante coisa pra ler por aqui pra recuperar o tempo perdido, quanto ou filme não vi ainda, mas vi gênio indomavel, e posso dizer que é um classico e perfeito pra mim, robin Willians é perfeito e esse filme que vi a muitos anos ainda é fresco em minha mémoria...

John Doe disse...

só pra consta, pra não correr o risco de perder o link, ta linkada no meu blog aora rs..

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Lu, assista elefante.
Gus fala de uma adolescência falida, precionada,individual e muda. A comunicação não é o forte em seus personagens, ito é, em seus não personagens.
Eu resumiria Paranoid Park como uma Ode á incomunicabilidade e a poesia. Ele sabe fazer cinema, e nos ensina que cinema não é só roteiro, que roteiro pode ser apenas literatura. Cinema é sincretimo, é ponto de vista é movimento, é união, é tela grande...é mais que isso. Bjs

Anônimo disse...

Lu do céu!
Eu fico um tempinho sem vir e vc explode me post???
hehehehe
Vou ter que voltar com mais calma, pq a vida de casada tá me tomando tempo (heheh), mas estou voltando aos poucos para ler os blogs queridos!!!
Não assisti o filme, mas agora fiquei com vontade... ^^
Bjossssss

Roberta A. Mondadori disse...

Sempre procuro boas recomendações de filmes, tenho uma lista e sua indicação esta anotada. Já assisti Gênio Indomável, porem não vi Elefante. Espero poder assistir ao filme o mais breve possível. Ele está no cinema ou já posso encontrá-lo nas locadoras?

Anônimo disse...

Gente, faz tanto tempo que não vinha aqui. E eu, apesar da correria, li até a parte da Retrospectiva. Preciso adicionar: Vaias o cacete. Mas sim palmas, vc passou mais um ano ao meu lado. Minha irmã fodissíma, fofa e que eu preciso sempre por perto (bateu saudade louca aqui, mas a gente se vê amanhã). Te amo!

P.S: Apesar de não parecer, 2007 valeu muito pra vc.

Jacinta Dantas disse...

Primeira vez que chego por aqui. Lugar bonito, com dicas muito legais. Seguindo sua análise, quero assistir. Obrigada pela dica.
Um abraço
Jacinta

olegado disse...

meu, asssita elefant! é sério...
no mais tudo susse? A boa correria do dia a dia?
bejks