(...) e quem passasse por lá, na rua, àquela hora da madrugada, não demoraria para perceber a única luz acesa no 13ºandar do prédio logo adiante.
Debruçados na janela, Leo e Nanda afogavam suas mágoas, já antes embebidas em algumas cervejas e engasgadas por um cigarro. Ele exorcizava seus fantasmas em ritmo frenético, verborragicamente. Ela permanecia em luta contra os próprios pensamentos.
"É exatamente por isso que eu te amo, seu bobo!", pensou em silenciá-lo.
Mas nem no instante em que se olharam na direção da boca um do outro ela deixou de pensar que dizer aquilo lhe doeria os ouvidos.
Ela exorcizava seus fantasmas em ritmo frenético, silenciosamente. E ele permanecia em luta contra seus próprios instintos.
(...)
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