Um bloco de anotações, a princípio, é apenas um bloco de anotações. Blah! Iniciar um texto com uma redundância idiota seria um bom motivo para eu rasgar essa folha, amassá-la ou simplesmente rabiscar o texto e recomeçá-lo.
Mas as coisas mudam um pouco quando se está escrevendo em um bloco de anotações. Principalmente se este é espiralado. Ah! Fica tão mais fácil virar a folha e começar tudo de novo! E, no fundo, a gente sabe que nem tudo o que foi escrito lá na página anterior é descartável.
Às vezes me pego folheando a(s) página(s) anterior(es) para ver se ainda há coerência no que estou escrevendo. Essa tarefa se torna mais divertida quando elas estão preenchidas em frente e verso. Daí o bloco de anotações vira um objeto lúdico, ganha ares de "cubo mágico" em minhas mãos, enquanto eu vou girando-o de um lado para o outro sem a mínima lembrança do porquê da primeira ação.
O triste é que sempre acabo me perdendo nesse voltar-para-consultar-a-idéia-anterior. Então, dou-lhe um "reset": eu o fecho. Seguro-o com a capa voltada para cima, o espiral na parte superior. E volto a folheá-lo desde o início.
Então eu me deparo com anotações que, não sei por que, insisto em fazer quando vou a palestras, workshops ou exposições (ou mesmo no ônibus, na volta destes lugares), mesmo sabendo que não vou passar a limpo de imediato, e muito menos entender o que escrevi uma ou duas semanas depois. E o resultado são textos mal escritos ou mal acabados. Como este aqui...
(texto passível de uma revisão)
Mas as coisas mudam um pouco quando se está escrevendo em um bloco de anotações. Principalmente se este é espiralado. Ah! Fica tão mais fácil virar a folha e começar tudo de novo! E, no fundo, a gente sabe que nem tudo o que foi escrito lá na página anterior é descartável.
Às vezes me pego folheando a(s) página(s) anterior(es) para ver se ainda há coerência no que estou escrevendo. Essa tarefa se torna mais divertida quando elas estão preenchidas em frente e verso. Daí o bloco de anotações vira um objeto lúdico, ganha ares de "cubo mágico" em minhas mãos, enquanto eu vou girando-o de um lado para o outro sem a mínima lembrança do porquê da primeira ação.
O triste é que sempre acabo me perdendo nesse voltar-para-consultar-a-idéia-anterior. Então, dou-lhe um "reset": eu o fecho. Seguro-o com a capa voltada para cima, o espiral na parte superior. E volto a folheá-lo desde o início.
Então eu me deparo com anotações que, não sei por que, insisto em fazer quando vou a palestras, workshops ou exposições (ou mesmo no ônibus, na volta destes lugares), mesmo sabendo que não vou passar a limpo de imediato, e muito menos entender o que escrevi uma ou duas semanas depois. E o resultado são textos mal escritos ou mal acabados. Como este aqui...
(texto passível de uma revisão)
3 comentários:
ADOREI o texto!!!
Muito bom e não vi erro nenhum não...rs
Só falta agora vc colocar aqui pra gente o que vc ANOTA no blocos...hehehehe
Beijosss
Bom final de semana!!!
orra, guria... essa do cubo mágico foi foda.
vc é foda!
bjs
Eu ainda acho que a pior invenção do homem foi a borracha.
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