26.2.09

To be continued...

Ok, conforme prometido, aqui estou para a retrospectiva 2008!

Bom, 2008 foi um ano... Ah, quer saber? Não quero falar de 2008. Não quero fazer retrospectiva. Não quero cumprir promessa nenhuma que tenha feito por aqui (aliás, prometam não me deixar prometer mais nada aqui no blog?). Pôxa, eu nunca cumpro! Não que eu espere que vocês ainda estejam aguardando a tal ‘Retrospectiva 2008’ ou os outros 24 (ou 25?) posts restantes da série ’30 anos em 30 dias’. Aliás, não quero que esperem nada.

Porque enquanto eu fico nessas de ‘preciso atualizar isso antes de escrever aquilo’, vou deixando passar um monte de coisas que se rascunham na minha mente de súbito e que se vão com a mesma agilidade. Coisas da idade...Falando em idade, não bastassem os fios brancos na cabeleira, ontem descobri um pêlo branco na sobrancelha!!! OH, MY GOD!!! Se aparecer em outros lugares, podeixá: vocês ficarão sabendo na minha carta deixada antes do suicídio! (rs...)

Falando em suicídio, aluguei alguns filmes nestes dias à toa. Queria falar sobre todos eles de um jeito decente, postando fotenha e tal... Blah!!! Sem promessas, sem nada que emperre o post. Vai ser no ‘pá-pum’ mesmo!

Então, há tempos queria ver Número 23 [The number 23 . EUA, 2007. Dir.: Joel Schumacher], com o Jim Carrey. Bom, é o primeiro filme (leiam bem, o primeiro filme!) em que não o vejo fazer careta ou dar um sorriso caricato. Mas não vou aqui ficar falando da atuação dele e tal. Diria apenas que é um filme bom, na medida pra quem gosta de suspense e de ficar bancando o detetive enquanto assiste (confesso que o final que eu imaginei era muuuuuito mais legal, rs). Ah, e fica a dica (SPOILER): qualquer semelhança com O Operário, Janela Secreta ou Clube da Luta, deve ser coisa da minha cabeça! :-)

Falando em Clube da Luta [Fight Club. EUA, 1999. Dir.: David Fincher. 140 min], confesso que é bem diferente do que eu imaginava, mas ainda assim, interessante. É um filme que, dado o enredo, te deixa pensando sobre um monte de coisas óbvias (a sociedade, o consumismo, os instintos humanos... e blábláblá). O que acaba roubando a cena, ou melhor, algumas delas, são os frames ‘largados’ em algumas sequências: imagens avermelhadas que parecem cortes e/ou interferências, ocupando frações de segundos. Eu já tinha ouvido falar, mas só me lembrei disso quando percebi a primeira. Se for assistir, fique bem atento à cena final e depois me conta (se você já viu, sabe exatamente do que tô falando, não sabe? Hehe...). SPOILERzinho básico: além dos filmes já citados, ele também me lembrou O Sexto Sentido (sabe, quando acaba e você quer assistir de novo só pra prestar atenção nos detalhes desde o começo?). Agora, comentário de menina: nesse filme o Edward Norton tá dando de 10 a 0 no Brad Pitt!!

Por falar em menina, assisti Maus Hábitos [Malos Hábitos. México, 2007. Dir.: Simón Bross. 103 min]. Vi na prateleira e achei que fosse o ótimo 'almodóvariano' e, ainda que não fosse, resolvi arriscar. Jesus! É o tipo do filme ‘didático’, pra apresentar na escola em palestras para adolescentes ou trabalhos de faculdade, sei lá. É meio perturbador ver até onde as pessoas são capazes de ir pela fé ou pela busca do corpo ‘ideal’, além do quanto podem ser capazes de transferir suas angústias para quem não tem nada a ver com seus problemas... Anyway, assista quando estiver morrendo de tédio, preferencialmente numa tarde chuvosa (chuva, aliás, que não deu trégua no set).

Falando em set, vamos para uma ilha grega? Meeeeeeu, o que é aquele filme Mamma Mia!!![Mamma Mia. EUA / Alemanha / Inglaterra, 2008. Dir.: Phyllida Lloyd. 108 minutos] Tá, ok, eu curto ABBA (e Gloria Gaynor e Scissor Sisters e tenho uma alma gay assumidíssima!, rs), mas o filme é lindo: fotografia, luz, direção de arte, figurino (...) e direção de atores. Caracas, todo mundo canta de verdade! (ó
óóbvio que eu ainda assisti a todos os extras a que tinha direito). A Meryl Streep está ótima: consegue emprestar sua ‘veia dramática’ à personagem mesmo tratando-se de um musical ‘leve’, cômico. E falando em drama (papo de meninas) o que é o Pierce Brosnan cantando S.O.S.? Ai, ai... Ok, tirando suspiros e ‘guti-gutices’, o filme me ajudou a entender o porquê de eu não gostar de musicais: é porque não conheço as músicas! Hahahahahah... Sério, odeio (sim, odeeeeeeioooo!!) musicais porque do nada um texto começa a virar música e aquele lance ‘somos todos felizes’ ou ‘eu canto a minha dor’ me irrita profundamente, sei lá por quê. Mas no caso de Mamma Mia, foi o contrário: as músicas que eu já conhecia e curtia e cantava, foram inseridas num ‘contexto de texto’, fazendo-me percebê-las diferentes, inclusive. Por exemplo, nunca tinha prestado muita atenção no quão ‘doída’ The Winner Takes It All é. Tá, confesso, chorei, enfim...

E 'enfim' eu assisti O casamento do meu melhor amigo [My Best Friend's Wedding. EUA, 1997. Dir.: P.J. Hogan. 105 min], com Julia Roberts. Pois é, não deveria dizer, mas é que eu odeio me identificar com personagens de filmes. Principalmente quando elas são patéticas (e elas sempre são). E pior ainda quando trata-se de comédia romântica. E o mais absurdo: quando um filme idiota te dá um ‘tipáf’ na cara mais forte do que os que seu melhor-amigo-do-mundo-inteiro (que também está lá no filme) já te deu. Mas a julgar pelo final, é digno de entrar pra minha lista de romances preferidos, onde já estavam Doce Novembro, Encontros e Desencontros, Closer, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças... (e tire suas conclusões).

E eu concluo com uma frase ouvida numa dessas noites em que todos estão com suas máscaras e fantasias, mas você opta por ser transparente como o rótulo de uma Heineken: ‘Tudo pode acontecer, inclusive nada’. Talvez vire frase de cabeceira. E falando em cabeceira, tô indo dormir.

Beijo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Putz! Eh impressionante a forma como usa e abusa da palavras e da linguagem coloquial... Adoro isso aqui, adoro sua necessidade de escrever, q acaba resultando na necessidade da minha leitura... Demorou a postar, hein?!

P.S: Desculpa o abuso, sou meio "entrona" mesmo...
Me expulse, quando quiser.

Bjs